Sergio Bento de Araujo, empresário especialista em educação, informa que a chamada Indústria 4.0 vem transformando o modo como as empresas funcionam e exigindo profissionais cada vez mais qualificados em tecnologia. A robótica educacional surge como um recurso inovador para preparar estudantes desde cedo para os desafios do futuro.
O que é a robótica educacional?
A robótica educacional consiste na aplicação de conceitos de ciência, tecnologia, engenharia e matemática em projetos práticos. Com kits, softwares e ambientes de experimentação, os alunos têm a oportunidade de criar soluções, construir protótipos e resolver problemas de forma criativa. Como destaca Sergio Bento de Araujo, essa abordagem desperta o interesse dos jovens e os conecta com as demandas atuais do mercado.
Além de ensinar conteúdos técnicos, a robótica contribui para a formação de habilidades socioemocionais, como trabalho em equipe, liderança e resiliência diante de desafios.
Competências desenvolvidas com a robótica
Um dos maiores diferenciais da robótica educacional é a possibilidade de desenvolver competências múltiplas de forma integrada. Entre as principais estão:
- Raciocínio lógico e pensamento crítico: essenciais para solucionar problemas complexos.
- Criatividade e inovação: incentivo à criação de soluções originais.
- Colaboração: atividades em grupo estimulam a cooperação e a comunicação eficaz.
- Competências digitais: contato direto com programação e tecnologias emergentes.

Essas habilidades são altamente valorizadas no mercado de trabalho contemporâneo e tornam-se cada vez mais necessárias em um mundo em constante transformação, como elucida o empresário Sergio Bento de Araujo.
A robótica como preparação para o futuro profissional
O mercado de trabalho 4.0 exige profissionais capazes de lidar com automação, inteligência artificial e novas tecnologias. Nesse cenário, a robótica educacional funciona como uma ponte entre a sala de aula e as demandas do setor produtivo.
Segundo Sergio Bento de Araujo, os jovens que participam de projetos de robótica chegam ao mercado mais preparados para enfrentar situações de inovação, adaptação e resolução de problemas. Além disso, muitos concursos e olimpíadas de robótica funcionam como estímulo adicional, promovendo experiências práticas que aproximam a teoria da realidade profissional.
Desafios para ampliar a robótica nas escolas
Apesar dos benefícios, a robótica educacional ainda enfrenta barreiras no Brasil. A falta de infraestrutura tecnológica em muitas escolas públicas e a carência de professores capacitados são obstáculos recorrentes. Como pontua Sergio Bento de Araujo, superar esses desafios exige políticas públicas consistentes e parcerias com empresas do setor privado, a fim de democratizar o acesso a essa metodologia.
Outro desafio é garantir que a robótica seja utilizada não apenas como uma atividade extracurricular, mas como parte integrante do currículo escolar, ampliando o alcance de sua aplicação.
A tendência é que a robótica educacional se torne cada vez mais presente nas escolas brasileiras, acompanhando o movimento global de transformação digital. Com investimentos em infraestrutura, capacitação docente e parcerias estratégicas, será possível expandir o alcance dessa prática. E como considera Sergio Bento de Araujo, ao formar jovens criativos, resilientes e preparados para lidar com novas tecnologias, a educação cumpre seu papel de transformar vidas e preparar cidadãos para o futuro.
Autor: Zinaida Alekseeva